Bogotá é uma cidade vibrante, colorida, cheia de vida e super barata para se visitar! Andar pelas ruas do bairro da Candelária foi um dos pontos altos da viagem, já que eu sou doida por um centro histórico. Mas não é só isso, claro. Existem diversas opções de passeios para todos os gostos e aqui eu vou contar tudo o que eu fiz nos 4 dias que passei por lá.
O post está meio que dividido em duas partes: na primeira, eu vou falar sobre dicas gerais (e são muitas!) sobre Bogotá. E na segunda parte, eu vou contar sobre o que fazer na cidade e onde você pode ser hospedar por lá. Então fique até o final, que o post tá completinho.
E já aproveita para assistir nosso vídeo sobre Bogotá e para se inscrever no nosso canal porque tem bastante coisa legal por lá:
Nessa mesma viagem eu ainda conheci Cartagena das Índias e San Andres, no Caribe colombiano. Essa é, aliás, uma boa ideia a se considerar: fazer uma viagem tripla – Bogotá, Cartagena e San Andrés.
Atenção
Os valores dos passeios e demais itens apresentados no decorrer do post são referentes a fevereiro de 2022
Um pouco sobre Bogotá
Bogotá, anteriormente conhecida como Santa Fé de Bogotá, foi fundada como a capital do Novo Reino de Granada em 6 de agosto de 1538 pelo conquistador/invasor espanhol Gonzalo Jiménez de Quesada. Assim permaneceu até a independência da Colômbia, quando passou a se chamar apenas Bogotá.
Simón Bolívar, nome que aparece em muitos lugares pela cidade, foi um militar, pertencente a uma família de aristocratas venezuelanos, que liderou movimentos de independência por cinco países: Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e Colômbia. Ele ficou conhecido como “o libertador” e a praça central de Bogotá leva seu nome.
Existe também um museu, que fica na casa onde ele morou na cidade, o Casa Museo Quinta de Bolívar. Eu não cheguei a visitá-lo, mas você pode conferir mais sobre o local aqui nesse site.
Bogotá é a capital e maior cidade da Colômbia, além de ser o centro político, econômico, administrativo, industrial, artístico, cultural e esportivo do país.
Aliás, você sabia que Bogotá, além de ser a capital e maior cidade da Colômbia, situa-se a 2625 metros de altitude, sendo uma das capitais mais elevadas do nosso planeta?
Brasileiro precisa de visto para entrar na Colômbia?
Brasileiros não precisam de visto para visitar a Colômbia, sequer é necessário ter um passaporte. Para entrar na Colômbia, basta estar portando seu RG (expedido há menos de 10 anos e em bom estado – observe que se você estiver muito diferente da sua foto do RG, pode ser uma boa ideia tirar um novo, mesmo que ele esteja dentro do período de validade). Mas caso você vá fazer conexão no Panamá ou algum outro país, é necessário ter um passaporte com no mínimo 6 meses de validade.
Certificado internacional de vacinação contra a febre amarela
Um documento que você vai precisar apresentar é o seu certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. Provavelmente, no seu check-in antes mesmo de sair do Brasil, você deverá apresentar o certificado ou nem embarca!
Atenção
Eu não estou falando da sua carteirinha de vacinação não, você precisa solicitar o seu certificado internacional pelo site do Governo Federal. O certificado é expedido em inglês e português. Para solicitá-lo, você vai precisar dos dados da sua carteirinha e ele pode demorar até dez dias úteis para ficar pronto, então não deixe para a última hora.
Para quem tomar a vacina a partir de dezembro de 2022, o certificado estará disponível no ConecteSus, que é o aplicativo oficial do Governo Federal, sem a necessidade de solicitar o certificado pelo site do Governo. Mas atenção, pois o posto onde você tomar a vacina pode não enviar seus dados, portanto, fique de olho, pois pode ser que você tenha que fazer a solicitação do certificado!
Outro detalhe: você precisa ter tomado a sua vacina 10 dias antes da sua viagem, então já contabilize isso também. Caso você tenha tomado a vacina e não encontre sua carteira de vacinação, basta ir ao posto de saúde e tomar a vacina novamente!
Seguro Viagem para Bogotá
Não é obrigatório adquirir um seguro viagem para entrar na Colômbia, mas viajar sem um seguro viagem é sempre uma furada, né gente? Já pensou você ter uma emergência médica ou odontológica e não estar coberto para isso? Eu nunca viajo sem um!
Quando ir a Bogotá
Bogotá tem um clima que não varia muito ao longo do ano. Por causa da altitude, ela é uma cidade bem fria, com temperatura média anual em torno dos 14ºC. Então sim, prepare-se para pegar um friozinho por lá!
O ideal é tentar viajar para Bogotá nos meses mais secos, que vão de dezembro a meados de fevereiro/março e depois de junho a meados de setembro. Os meses mais chuvosos são abril e maio depois outubro e novembro.
Eu fui para Bogotá no mês de fevereiro e peguei temperaturas mínimas que giravam em torno dos 8ºC e máximas que chegavam aos 20ºC. Eu peguei apenas um dia de chuva (apesar de a previsão do tempo indicar que choveria todos os dias) e foi aquele chuvão, chuva de granizo e com muito vento. Mas também foi uma chuva rápida e logo o sol reapareceu.
Outra característica do clima de Bogotá é a presença de uma névoa bem espessa que se forma especialmente pela manhã. Mas, que no decorrer do dia, tende a se dissipar.
Câmbio em Bogotá
A moeda usada na Colômbia é o Peso Colombiano (COP). Você vai conseguir comprá-lo aqui no Brasil? Muito dificilmente. E se encontrar, vai pagar muito caro! Então a solução é trocar a moeda por lá. E você pode levar reais mesmo que a nossa moeda é bem aceita na Colômbia. No entanto, levar dólares acaba sendo mais vantajoso, pois trata-se de uma moeda mais estável e valorizada.
Ao desembarcar no aeroporto, você vai encontrar algumas casas de câmbio, então já troque ali mesmo seu dinheiro. Antes mesmo de sair da área do desembarque, já tem uma casa de câmbio bem grande do seu lado direito. Foi ali que eu comprei a moeda. E a vantagem é que ela funciona 24 horas. Mas caso você saia e se esqueça de comprar seus pesos, tem outras casas de câmbio no aeroporto fora da área de desembarque.
A cotação oficial em fevereiro de 2022 (Banco Central do Brasil) estava em 0,0015. Ou seja, com R$ 1,00 você compraria 666 pesos. A cotação nas casas de câmbio no aeroporto estava em 0,0016, ou seja, com R$ 1,00 você comprava 600 pesos. Se você usasse o dólar para comprar o peso colombiano, equivaleria a comprar com R$ 1,00 a quantia de 630 pesos.
Abrir uma conta internacional
Agora deixa eu te perguntar uma coisa: você já pensou em abrir uma conta internacional? Eu acho que essa é uma opção super válida e econômica e tem post aqui no Blog sobre isso também!
Como se locomover em Bogotá
Você tem basicamente quatro opções para se locomover em Bogotá:
- táxi (não recomendo – já explico melhor);
- uber;
- ônibus (linhas da Transmilenio);
- alugar um carro (acho desnecessário).
Ônibus da Transmilenio
Esses ônibus da Transmilenio funcionam como um BRT. Eles têm estações onde você pode embarcar e é possível fazer baldeações entre as estações. As linhas te levam para todos os lados da cidade e eu achei super prático, além de ser a forma mais barata para se locomover por lá.
Se você chegar no aeroporto e quiser ir de ônibus para a sua hospedagem, você tem que sair da área de desembarque, pegar a saída 6 e seguir para a direita até a indicação da linha alimentadora (veja foto abaixo).
Nessa parada você vai pegar um ônibus que vai te levar até a estação Portal El Dorado (um dos pontos de baldeação do sistema). Nesse primeiro ônibus você não pagará nada, é só entrar! Ao descer dele, você já estará de frente para a bilheteria (taquilla). Ali você deve comprar um cartão chamado tullave e então você pode colocar o crédito que quiser nele.
O cartão custa 6000 pesos colombianos e cada viagem custa COP 2650. Comprem a tarifa troncal (se você não falar nada, é exatamente essa tarifa que será adicionada no seu cartão) pois é ela quem permite que você faça baldeações. E depois nas estações você consegue recarregar seu cartão se precisar de mais viagens!
Você pode consultar as rotas da Transmilenio no site deles aqui ou nas plataformas de embarque. E todas as vezes que fiquei em dúvida, perguntei para os policiais que estavam nas estações ou funcionários da empresa e todos foram sempre muito solícitos. Sim, e dentro dos ônibus sempre aparece a indicação das duas próximas estações, o que ajuda bastante! Enfim, eu achei super prático e recomendo.
táxi
Eu tentei usar por duas vezes e das duas vezes eu fui lesada! O primeiro taxista (peguei o táxi no aeroporto das duas vezes) se negou a ligar o taxímetro (!!!) e o segundo até ligou, porque eu logo disse que só pegaria um táxi se o taxímetro fosse ligado, mas o taxímetro dele estava alterado e girava mais do que um relógio quando tem vazamento de água.
Deixa eu explicar melhor porque eu sei que fui lesada: quando você chega no aeroporto, na fila dos táxis (simmm, eu peguei os táxis oficiais do aeroporto) tem uma placa indicando os valores das corridas: quanto custa a saída (inclusive eventuais extras) e qual o valor por cada 100 metros rodados ou por cada 27 segundos que o carro fique parado.
Quando eu coloquei no Uber o destino, o valor que aparecia ali para a opção táxi batia exatamente com os valores indicados na placa, então eu pensei: não tem como dar errado, né? Vou para a fila do táxi. Mas tem sim e muito!
O primeiro taxista
Como eu disse, esse primeiro taxista se recusou a ligar o taxímetro e me disse que usaria um aplicativo deles e que no final eu saberia o valor que o tal aplicativo iria calcular. Mas que esse app funcionava como se fosse o taxímetro. Eu acreditei. Pois bem, minha corrida que deveria dar por volta de 20.000 pesos, saiu por 50.000.
Eu me recusei a pagar na hora. Detalhe que não pegamos nenhum trânsito, zero, então nem tinha a desculpa para dizer que foi porque ficamos muito tempo parados. Depois de muito discutir com o motorista, eu decidi tirar uma foto da inscrição dele que estava no vidro e disse que faria uma reclamação. Só então ele decidiu “negociar” o valor. Já era tarde da noite (por isso peguei o táxi) e acabei fechando um valor que ficou no meio do caminho: 35.000 pesos.
O segundo taxista
Da segunda vez, também peguei o táxi pois já era tarde. Dessa vez, disse para o “organizador” da fila que queria um táxi que “usasse o taxímetro, mas estranhamente ele deixou passar vários táxis, colocando outras pessoas nesses, e parou um específico para mim. Detalhe que todos têm taxímetro!
Pois bem, eu achando que agora iria dar tudo certo, entrei no carro e logo percebi que o taxímetro rodava de forma desproporcional. Comecei a contar os metros no painel do carro e vi que o taxímetro girava muito mais do que deveria tendo em vista o percurso percorrido (e também não pegamos trânsito nenhum).
Tinha hora que ele girava até 10 vezes mais rápido do que deveria (tendo em vista a tabela que vi no aeroporto). Pois bem, cheguei no meu destino e adivinhem: a corrida que deveria dar também cerca de 20.000 pesos, ficou por 50.000 novamente. E eu novamente questionei o motorista e mostrei a tabela para ele, mas eu não poderia simplesmente acusá-lo de ter alterado o taxímetro do carro dele, né?
Ele fingiu que não estava me entendendo (era muito claro isso), mas quando ele viu que eu não estava disposta a pagar tudo aquilo de jeito nenhum, ele simplesmente baixou para 40.000. Novamente, tarde da noite, eu cansei de discutir e paguei o valor cobrado.
Uber
Se você quiser ou precisar se locomover de forma mais rápida ou se for mais tarde e você não se sentir muito seguro de andar de ônibus, use o Uber! Você consegue usar o seu aplicativo daqui do Brasil mesmo (claro que você precisa ter internet), mas é super seguro. O valor será cobrado em pesos colombianos.
Eu recomendo fazer o pagamento pelo cartão de crédito ou pelo seu cartão da Wise via aplicativo. Pensando nas histórias dos táxis que contei acima, melhor não arriscar, né? Porque assim não tem o que o motorista falar. Eu usei o Uber duas vezes e foi ótimo! Zero problema.
Chip de celular em Bogotá
Para usar seu celular no exterior, você tem algumas opções:
- você pode contratar um pacote com a sua operadora e já sair com o seu celular pronto para ser usado daqui do Brasil – cada dia mais as operadoras têm oferecido planos bem interessantes, não deixe de consultar a sua;
- você pode comprar um chip pré-pago daqui do Brasil específico para uso no exterior;
- você pode comprar um chip no aeroporto quando chegar no seu destino.
Eu, particularmente, gosto muito dessa última opção. Via de regra, você consegue valores mais em conta e encontra pacotes mais vantajosos. O cartão (sim card) funciona como um chip pré-pago e é super prático: é só colocar no celular e sair usando! Aliás, para saber mais sobre essa e outras dicas para a sua viagem internacional, clique aqui.
Mas se você já quiser sair do Brasil com o seu chip internacional e sua operadora não tiver um pacote que valha a pena, o melhor é adquirir esse chip antes da sua viagem com uma empresa especializada na venda desses produtos. A vantagem dessa opção é não precisar se preocupar em comprar nada ao chegar no seu destino: basta colocar o chip internacional no seu celular e se conectar – e se você não domina muito o inglês, essa pode ser mesmo a melhor opção para você!
Como voar o drone em Bogotá
Tem um drone e quer levá-lo para a Colômbia? Descubra aqui o que você precisa fazer!
As operações com drone são divididas em classes na Colômbia. Voos recreativos (independente do peso do drone) estão dentro da Classe A. Voos para uso comercial ou profissional (também independente do peso do drone) estão na Classe B. Aqui tratarei apenas do voo recreativo, portanto, da Classe A!
Para saber mais sobre as regras para voo de drones na Colômbia, acesse aqui a cartilha feita pela autoridade aérea colombiana.
Para voar seu drone em Bogotá (e em toda a Colômbia) você deverá primeiro solicitar o registro de seu drone junto à autoridade civil competente: a CAAC (Civil Aviation Authority of Colombia). Para fazer o seu registro você deverá encaminhar um e-mail para atencionalciudadano@aerocivil.gov.co com o formulário devidamente preenchido e com os documentos e informações que seguem:
- Cópia da nota fiscal ou outro documento que comprove a propriedade do drone;
- Uma fotografia colorida do número de série do drone (em formato jpeg);
- Cópia do passaporte do piloto;
Após o registro, não há necessidade de solicitar autorização para cada voo que será realizado (dentro da Classe A). Mas se você fizer um registro de voo na Classe B terá que solicitar autorização antes de cada voo!
Eu enviei os documentos e recebi apenas um e-mail confirmando o recebimento, onde era sinalizado que os documentos tinham sido encaminhados para o órgão responsável. E depois não recebi mais nada. Acredito que esse seja o procedimento mesmo. De toda a forma, eu tinha o comprovante do envio de todo o necessário!
E aqui estão algumas regras básicas para serem observadas ao voar seu drone na Colômbia:
- Não voe em condições climáticas desfavoráveis;
- Não voe acima de 150 metros (500 pés);
- Não voe o drone a mais de 750 metros de você;
- Não voe a menos de 50 metros de distância de qualquer pessoa, objeto ou edifício (exceto se houver autorização);
- Não voe sobre áreas congestionadas;
- Não voe em um raio de 5 quilômetros de qualquer aeroporto;
- Não voe perto ou sobre instalações militares, policiais ou prisionais;
- Não voe no raio de 1 milha náutica das localidades do Presidente da República, Vice-Presidente e demais autoridades nacionais e estrangeiras;
- Não jogue ou deixe cair nenhum objeto durante o voo;
- Você é responsável por qualquer acidente envolvendo seu drone!
E um outro detalhe: leve com você sempre a sua nota fiscal de compra. Não para apresentar para o governo de qualquer país para onde você esteja viajando, mas para apresentar na volta ao Brasil caso você seja parado na alfândega, pois você pode ser taxado! E isso vale para qualquer eletrônico que você leve com você, viu?
Preciso de adaptador de tomada em Bogotá?
Sim! Bogotá usa a tomada tipo A, a mesma usada nos Estados Unidos. A que nós usamos aqui no Brasil é a de tipo B, como as tomadas usadas na Europa. Então, leve seu adaptador ou você pode comprar o(s) seu(s) quando chegar em Bogotá.
Você também pode optar por comprar um carregador por lá que já vem com a tomada correta e tem entradas USB. O que eu fiz? As duas coisas. Levei um adaptador que tinha e lá comprei um carregador desses, já que ele pode me ser útil em outras viagens também e eu tinha muitas coisas para carregar todos os dias.
O que fazer em Bogotá
Tem muitas coisas para serem feitas por lá, como em toda grande cidade! Então eu vou contar aqui para vocês o que eu escolhi fazer nos quatro dias em que estive na cidade. Aliás, uma pergunta que sempre aparece é: quanto tempo ficar em Bogotá?
E a minha resposta é: fique o tempo que tiver disponível! Tem apenas uma tarde porque vai fazer uma conexão? Ok! Tem um, dois, três, dez dias? Tem coisas para você fazer em qualquer tempo que fique na cidade.
O tempo que eu acho ideal seria de quatro a cinco dias. Mas repito: se você tiver apenas uma tarde para ficar por lá, não desperdice e aproveite o máximo possível!
Baggage Storage (guarda de bagagem) no aeroporto de Bogotá
Sim, vai passar só uma tarde ou um dia por lá no meio de uma conexão? Tem um lugar onde você pode guardar suas malas (funciona 24 horas). Ao sair da área de desembarque, caminhe para a sua direita (você vai encontrar placas no caminho te indicando a loja).
Eu não me lembro do valor exato que eu paguei, mas foi barato. Uma vez eu deixei a minha mochila ali por 12 horas e acho que paguei algo perto de 15.000 COP. Talvez até um pouco menos. Eu só não indico que você deixe coisas de valor na sua mala, pois você a entrega para uma pessoa que vai guardá-la. Não é como em um locker onde você tranca suas coisas dentro e leva a chave. Eu sempre acho que todo cuidado é pouco!
Então, agora vamos, enfim, falar sobre o que você pode fazer em Bogotá:
Cerro Monserrate
Localizado a 3152 metros de altura, o cerro Monserrate é um dos grandes destaques de Bogotá! A Basílica do Senhor de Monserrate tem sido lugar de peregrinação religiosa desde a época colonial e constitui-se numa atração natural, religiosa e gastronômica da cidade.
Lá em cima você encontrará diversas lojinhas para comprar produtos artesanais, bem como várias barracas de comidas locais. É um lugar onde você vai acabar “perdendo” um bom tempo e é uma delícia!
Pode-se subir ao morro por uma trilha, por teleférico ou por funicular. A caminhada chamou muito minha atenção, mas a trilha estava fechada quando estive por lá. Se você tem interesse por esse tipo de passeio, é bom lembrar que você estará passando dos 3000 metros de altitude e que isso pode ser um fator a dificultar sua caminhada. Bom preparo físico é sempre uma boa!
Mas mesmo que você não suba pela trilha, estará sujeito a um ambiente com menos oxigênio disponível. Eu não senti nenhum cansaço ao chegar lá em cima, mas eu vi algumas pessoas bem ofegantes. Portanto, mesmo que você não vá pela trilha, pode ser que sinta algum cansaço ou desconforto. Se isso acontecer, hidrate-se bem e descanse um pouco.
Ainda sobre a trilha (das coisas que ouvi por lá): evite fazer a trilha no final do dia, pois há relatos de assaltos! Eu subi pelo funicular. Dizem que a subida pelo teleférico é muito bonita, mas como eu tenho medo de altura e sempre busco a opção “menos traumática”, optei pelo funicular. E vou dizer para vocês: eu achei o caminho lindo! Amei! E super recomendo.
Você pagará 23.500 COP para acessar o cerro (trajeto de ida e volta), seja de teleférico ou de funicular.
Ao desembarcar do funicular, você pode subir (sim, ainda tem que subir um trecho a pé até a Basílica) passando por uma Via Crucis, em um caminho muito bonito, com 15 esculturas representando a história do Cristo para o calvário.
Para pegar esse caminho, suba pela sua direita. Se não fizer questão, é só seguir à esquerda.
A Basílica tem uma decoração simples, mas é muito bonita. A primeira construção religiosa no cerro foi iniciada ainda no século XVII, mas a atual Basílica foi inaugurada em 1920.
E a vista lá de cima é espetacular! E exatamente por ser esplêndida, eu não recomendo subir no início da manhã. Lembra da névoa densa que eu falei mais no começo? Você não vai querer subir no cerro para ter aquela vista maravilhosa da cidade e não conseguir ver nada, certo? Então, o ideal é ir mais pelo meio do dia. E você também pode optar por ir no final da tarde para ver o sol se pondo por lá.
Você também vai encontrar no cerro, além das barracas de comida, alguns restaurantes um pouco mais sofisticados. Um deles é um restaurante francês, o Casa San Isidro (mais caro) e um restaurante de comida local, o Casa Santa Clara (mais acessível). E foi exatamente no Casa Santa Clara onde eu entrei e tomei uma cervejinha e comi uma porção de empanadas enquanto caía a maior chuva do mundo em Bogotá.
Catedral de Sal em Zipaquirá
Um outro local incrível na Colômbia e que muitos visitam ao ir a Bogotá é a Catedral de Sal, que fica no município de Zipaquirá, a cerca de 45 km de Bogotá. Considerada a primeira maravilha da Colômbia, a Catedral é mesmo de tirar o fôlego. Caso você tenha mais dias em Bogotá, eu recomendo fortemente a visita. E para saber tudo sobre essa atração imperdível, clique aqui que tem um post só sobre ela!
Zona T ou Zona Rosa
Essa é uma região bem badalada da cidade, que abriga muitos bares, restaurantes e lojas. Localizada entre as Calles 79-85 e as Carreras 11-15, o bairro tem uma agitada vida noturna, já que muitas baladas garantem a festa por lá!
A Zona T, na verdade, é o coração da Zona Rosa, que fica bem no centro do agito. Ela é formada pela Calle 83 e pela Carrera 12A, que juntas, formam a letra T. Essa é uma área (a Zona T) onde só passam pedestres, muito charmosa e segura.
Essa, no entanto, não foi uma região que me chamou muita atenção em Bogotá. Para quem busca bastante agito, festas, baladas e tal, esse é o lugar. Mas essa não é muito a minha vibe em viagens. De toda a forma, está aí a indicação!
Mas isso não quer dizer que eu não sentei e não tomei uma cervejinha por ali, né minha gente? Claro que tomei e foi ótimo! Mas se você tem pouco tempo na cidade, essa é uma região altamente dispensável, na minha opinião.
O incrível Bairro da Candelaria
Esse sim! Aí está a cereja do bolo de Bogotá! Foi exatamente onde eu me hospedei e eu acho que foi a melhor opção possível.
A Candelaria está na região central da cidade e abriga o centro histórico e cultural de Bogotá. Cheia de construções lindas e com um ar que te convida a um passeio à pé pela cidade, a Candelaria (ou La Candelaria) é o lugar que você precisa, definitivamente, visitar em Bogotá.
Você se enquadra naquele grupo que tem apenas um dia em Bogotá? Vá para a Candelaria que não tem erro. Ali se concentra a maior parte das atrações da cidade e você consegue fazer tudo à pé (inclusive ir ao cerro Monserrate!).
Os próximos locais que vou apresentar aqui no post para serem visitados estão localizados nesse tradicional bairro de Bogotá. Eu acho muito difícil que você consiga fazer tudo em um só dia, talvez você não consiga visitar todos os museus e tal, mas uma boa olhada pela cidade é sim, muito possível!
E a Candelaria tem muitos bares bacanas também, viu? Aliás, lugares que fazem muito mais o meu estilo do que os bares na Zona Rosa (apesar de ter vários lugares legais por lá). Mas apesar disso, eu achei o bairro meio vazio à noite, com exceção de uma ou outra rua com mais movimento. Então como estava viajando sozinha, eu optei por ficar em alguns barzinhos que estavam perto da minha hospedagem. E eu amei!
Praça Bolívar
Eu achei essa praça uma das mais bonitas que já visitei. Ela é enormeeee e abriga os prédios mais importantes da cidade: o Palácio da Justiça, o Congresso Nacional – o Capitólio, a Catedral Primada de Colômbia, a Capela do Sagrado e o Palácio Lievano.
A praça é palco de diversas manifestações culturais e sociais e está sempre cheia de gente e de vida. Além de estar sempre cheia de pombos.
É nessa praça que fica o Palácio da Justiça, palco de um dos ataques mais mortais da Colômbia: o cerco ao Palácio da Justiça. O cerco começou no dia 06 de novembro de 1985 e durou cerca de 28 horas, chamadas de 28 horas de terror, com a reação desproporcional do exército colombiano que resultou na morte de mais de 100 pessoas, sendo 12 magistrados (inclusive o Presidente da Corte).
Além disso, 11 pessoas desaparecem e algumas delas não foram localizadas até hoje! Quando estive em Bogotá, estava acontecendo uma exposição no Museu de Arte Miguel Urrutia (MAMU) sobre essa trágica passagem da história colombiana.
A Catedral Primada de Colômbia (ou simplesmente a Basílica de Bogotá) é um dos prédios mais lindos da praça, com certeza! Ela foi construída entre os anos de 1807 e 1823 onde outras três igrejas já tinham sido erguidas. Tendo em vista sua importância histórica e arquitetônica, a construção foi declarada monumento nacional em 1975.
E por dentro ela é também muito bonita, portanto vale uma espiadinha.
Todos os prédios ao redor da praça são imponentes, assim como o prédio do Congresso Nacional. Foi ao redor desse prédio onde eu vi a maior área de segurança e restrição de aproximação quando estive por lá. Não sei se foi por causa de algum evento que estava ocorrendo por ali naqueles dias ou se essa é uma conduta de praxe, mas não era possível acessar a fachada do prédio de nenhuma maneira.
Dica: não deixe de dar uma volta na Praça à noite. Ela fica lindíssima com suas luzes acesas!
Um alerta!
Eu estava na Praça Bolívar, em plena luz do dia, com a praça cheia de gente (como sempre) e fui abordada por um rapaz. Ele estava muito bem vestido, muito arrumado e tal. Eu estava sozinha. Então ele veio me dizendo que era da polícia nacional colombiana.
Eu já liguei meu alerta de desconfiança na hora, mas continuei ouvindo (e fotografando) enquanto ele falava. Ele me mostrou uma funcional para dar ares de credibilidade. Pois bem, daqui a pouco ele me pergunta se eu sabia de um número de telefone que existe para turistas usarem caso fossem abordados por pessoas vendendo drogas e tal.
Eu disse que não sabia. Então, nesse momento, ele me disse que era “obrigatório” que eu tivesse um cartão de turista para andar pela cidade e que nesse cartão teriam todas as informações sobre como agir nessas circunstâncias e que eu o acompanhasse até um posto de polícia ali perto.
Era óbvio que era um golpe! Eu respondi que não iria acompanhá-lo e que tinha pesquisado sobre os requisitos para entrar na Colômbia e que nunca tinha lido nada a respeito do tal cartão. Ele insistiu (em plena luz do dia no meio da principal praça de Bogotá), então eu agradeci e disse que depois iria, mas que não o acompanharia naquele momento.
Ele então perguntou se eu estava sozinha na cidade (e eu estava), mas não achei prudente dizer que sim. Então disse que estava com meu marido hospedado ali perto, mas que ele teve que ficar no hotel trabalhando. Ele então desistiu e simplesmente desapareceu.
Minha gente, isso aconteceu em plena luz do dia, em um lugar movimentado! Eu fiquei com medo, não vou negar. Então, o que eu quero dizer aqui é: cuidado! Se alguém chegar perto de você alegando ser da polícia, se afaste o mais rápido possível! E se estiver em algum lugar mais vazio então, afaste-se mais rápido ainda! A polícia não vai te parar dessa forma e eles estão sempre uniformizados!
Museu Botero
O Museu Botero foi inaugurado no ano de 2000 e é mantido pelo Banco da República da Colômbia. O prédio que abriga o museu é super agradável e conta com café, restaurante e uma lojinha de presentes.
Aliás, no local funciona um complexo de museus, todos gratuitos (inclusive o Museu Botero). No complexo, você ainda vai encontrar o MAMU (Museu de Arte Miguel Urrutia), a Coleção de Arte do Banco da República e a Casa da Moeda.
O Museu Botero surgiu a partir de uma doação de obras de arte feita pelo artista plástico colombiano Fernando Botero ao governo do seu país. A coleção é composta por 123 obras de autoria do próprio Botero e outras 85 obras de arte internacional.
O acervo conta com obras de Picasso, Renoir, Monet, Chagall, Dalí e outros. E ele doou todas essas obras para o museu! Massa, né?
Eu me apaixonei por esse museu. E me apaixonei pelas obras de Botero, principalmente. Fiquei encantada com tudo, especialmente com as pinturas. Fernando Botero faleceu em 2023 e tem suas obras expostas ao redor do mundo. E eu já fiquei na expectativa para uma exposição dele aparecer pelo meu caminho por aí!
Aliás, todas as pinturas dele que envolvem pessoas, retratam pessoas com formas mais arredondadas, gordinhas e gordinhos. Quer dizer, as esculturas também, inclusive quando ele retrata animais, esses também são mais cheinhos.
Museu Santa Clara
Outro lugar lindíssimo e que vale muito uma visita é o Museu Santa Clara. Na verdade, trata-se de um museu-igreja, que conta com mais de 300 peças de arte que se relacionam com as crenças colombianas.
Todas as suas paredes são decoradas com telas, molduras e diversas imagens. Ali é tudo muito colorido e encantador. Durante a sua visita, preste atenção aos detalhes, observe as pinturas, os desenhos e especialmente o teto, que é lindo.
O Museu Santa Clara em Bogotá não é muito grande, por isso é uma visita que não demora muito. Quer dizer, não precisa demorar, mas pode, já que é muito fácil ficar um tempão lá dentro perdendo-se no meio de tantos detalhes.
Preço e horários de funcionamento: a entrada no museu custa 4000 COP e ele funciona das 09h às 17h de terça a sexta, das 10h às 17h aos sábados e das 10h às 15h30 aos domingos. O museu não abre às segundas.
Museu do Ouro
O Museu do Ouro de Bogotá é considerado um dos maiores museus do mundo com o tema ouro. O Museu foi fundado em 1939 e também é um dos museus mantidos pelo Banco da República, mas ele não fica dentro do mesmo complexo onde se localiza o Museu Botero.
No museu estão reunidas peças desde a época pré-hispânica (antes da chegada/invasão dos espanhóis), portanto a riqueza cultural é indescritível. Elas envolvem especialmente aspectos como o culto do ouro pelos antigos habitantes da região.
Os ancestrais indígenas colombianos acreditavam que o ouro era uma representação do brilho do sol. Sol, como uma entidade a ser venerada. Então o uso do ouro não estava relacionado com a ideia que temos hoje (ou que os europeus já tinham quando das invasões). Não havia uma relação material, financeira, mas sim sagrada, metafísica. Por isso era importante usar adornos desse metal nobre.
E aí está a grande mágica de visitar esse lugar! O sol, representado pelo ouro, era fonte de vida. Além disso, pode-se facilmente desmitificar a ideia de “povos primitivos” (absurdo criado pelos europeus que se autointitulavam civilizados), já que o ouro é um metal de difícil manipulação e demandava um manuseio muito cuidadoso e tido como à época como coisa de “gente evoluída”.
Imagina a cara do “evoluído” europeu chegando ali e descobrindo que aquele povo “atrasado” manjava muito mais que eles dos paranauês ourives.
O mito Eldorado
Circulou pela Europa um mito de que havia uma cidade de ouro na região onde hoje se localiza a Colômbia e isso causou uma levada de aventureiros que vieram atrás da tal cidade. Mas na verdade, o mito do Eldorado diz respeito a um ritual de nomeação de um novo líder, quando um anterior falecia. Nada mais que isso!
Nesse ritual, o novo líder entrava em uma jangada em algum lago considerado sagrado junto com outros quatro sacerdotes. Ele era coberto de pó de ouro e ia jogando artefatos de ouro e esmeraldas no lago como oferenda, como parte de seu ritual de nomeação.
Mas a história chegou completamente deturpada no “além mar” e o resultado todos nós conhecemos: muita exploração, extração, morte e sequelas infinitas.
E a peça que representa esse ritual está exatamente ali, no Museu do Ouro em Bogotá. Trata-se de uma peça pequena em tamanho, mas gigante em significados. Eu achei uma reportagem bem interessante sobre o assunto no site da BBC, então para quem tiver interesse, é só clicar nesse link aqui.
Preço e horários de funcionamento: custa 4000 COP a entrada no museu (aos domingos, a entrada é gratuita, portanto espere pegá-lo mais cheio nesse dia!) e ele funciona de terça à sábado das 09h às 19h e aos domingos das 10h às 17h. O museu não abre às segundas.
Graffiti Tour em Bogotá e a Plazoleta Chorro de Quevedo
Bogotá é uma cidade onde a arte de rua é muito intensa e presente, assim como em muitas cidades no Brasil, especialmente São Paulo. Então, olhos sempre atentos (para os que se interessam, claro) e ela se apresenta em muitos lugares, especialmente em La Candelaria.
Existem tours gratuitos (e pagos) saindo diariamente da Plazoleta Chorro de Quevedo, por volta das 10h da manhã. Alguns saem na parte da tarde também. Esses tours vão te levar por uma caminhada atrás da street art de Bogotá.
Eu não fiz nenhum, devo confessar, pois cheguei muito cedo na praça e achei melhor já sair andando. Fui explorando as redondezas a pé e onde eu via um muro ou uma parede pintada, ia conferir. Se valeu a pena o rolê? Demais! Claro que fazer um tour também deve ser muito massa, mas eu não posso falar sobre a experiência.
A Plazoleta Chorro de Quevedo, de onde saem os passeios, é o suposto local onde Gonzalo Jiménez de Quesada, o conquistador/invasor espanhol, estabeleceu pela primeira vez as fundações de Bogotá em 1538. Então a pracinha é tida como o local de fundação da cidade.
Trata-se de uma praça bem animada, de onde saem os tours citados acima e onde você vai encontrar jovens artistas se apresentando e vendedores de produtos e lembranças locais. Vale passar por ali para dar uma espiada! Mas se você for cedinho, como eu fui, vai encontrar a praça assim, mais vazia.
Na pracinha você vai encontrar uma pequena capela, a Ermita de San Miguel del Principe. Ela foi construída no século XX, no mesmo local onde existia uma antiga capela, onde supostamente foi celebrada a primeira missa na recém invadida região.
Igreja Nossa Senhora da Candelaria
A Igreja Nossa Senhora da Candelaria, ou simplesmente Igreja da Candelaria, está localizada na Calle 11 (uma via bem central no bairro da Candelaria, onde você vai encontrar o Museu Botero, a Biblioteca Nacional e o Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez). Rua que vai desembocar na Praça Bolívar. Tá vendo como é tudo pertinho por lá?
A igreja foi declarado Patrimônio Nacional da Colômbia em 1975 e vale uma visita também. Eu achei a Igreja Primada (aquela que está localizada na Praça Bolívar) bem mais bonita, mas como a Igreja da Candelaria está bem ali no meio de tudo, custa nada dar uma olhadinha, né?
Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez
Localizado na Calle 11, o Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez tem uma grande área central ao ar livre e conta com uma construção muito bonita, assinada pelo arquiteto colombiano Rogelio Salmona, que representa um convite para exploração pelo visitante.
O centro abriga uma biblioteca, uma livraria e espaços de diferentes dimensões para exposições e apresentações musicais, além de contar com um auditório.
Além disso, a vista que se tem da região a partir do andar superior do Centro Cultural é muito bacana. E trata-se de uma visita rápida (considerando que você não vá ver nenhuma exposição). Portanto, ele não pode ficar de fora de sua visita à Bogotá!
Igreja São Francisco
A Igreja São Francisco é uma igreja lindíssima localizada em Bogotá. Ela está um pouco mais afastada dessa região centralzona onde se encontra a Calle 11, mas ainda está na região da Candelaria e você chega facilmente a pé até ela.
A igreja está localizada em um local mais comercial da região e não chama muito a atenção do lado de fora, mas é do lado de dentro onde ela se apresenta em toda a sua beleza. Infelizmente, não é permitido fotografar em seu interior, mas eu achei que ela foi a igreja mais bonita que visitei na cidade, com certeza! Então, eu indico fortemente a visita!
Por falta de tempo, eu não consegui visitar outros lugares que eu queria visitar como o Museu da Polícia Nacional da Colômbia (onde se pode ver um acervo de itens que foram apreendidos de Pablo Escobar) que fica na Candelaria mesmo e o Museu Nacional da Colômbia, o mais antigo museu do país, que pode ser acessado pelo sistema de transporte Transmilenio descendo na estação de mesmo nome: museu nacional.
Mas tudo bem, já que tudo acaba virando motivo para um retorno!
Onde ficar em Bogotá
As hospedagens a seguir foram selecionadas por mim através de pesquisas feitas no Booking.com e baseadas na localização, avaliação e nota dos hóspedes, ok? Para checar todos os hotéis e demais hospedagens disponíveis em Bogotá, clique aqui.
Selina La Candelaria
O Selina é um hostel que fica super bem localizado no bairro da Candelaria. Ele fica a poucos metros da maioria das atrações da cidade e eu o achei super charmoso quando passei por lá. O Selina conta com quartos coletivos e privados.
O hostel conta com wi-fi gratuito, recepção 24 horas, cozinha compartilhada, lounge, bar e restaurante. A nota dos hóspedes é 8.2 no site do Booking.com. Para ver mais sobre essa hospedagem e fazer a sua reserva, é só clicar nesse link aqui.
Apartaestudios La Candelaria
Essa é uma hospedagem mais ao meu estilo: um apartamento com um preço bem acessível e com tudo o que eu preciso para economizar nas minhas viagens, especialmente uma cozinha.
O prédio está super bem localizado e também fica no bairro da Candelaria, pertinho de tudo! Essa é uma hospedagem mais simples, mas super funcional e tem nota 9.0 no Booking.com!
Para ver mais sobre essa hospedagem e fazer a sua reserva, é só clicar nesse link aqui. Ah, e tem wi-fi disponível também.
Casa de La Vega
E como última indicação na Candelaria, eu encontrei esse hotel que achei super charmoso: o Casa de La Vega. E ele também tem um preço bem acessível. O hotel conta com wi-fi, restaurante e recepção 24 horas.
A localização do hotel também é, como os outros dois, ótima e você estará no centro de Bogotá perto de praticamente todas as principais atrações da cidade. A nota do hotel é 8.6 e para ver mais sobre essa hospedagem e fazer a sua reserva, é só clicar nesse link aqui.
Pois bem, minha gente, eu acho que é basicamente isso. Qualquer dúvida, é só mandar nos comentários, ok?
Se você gostou do post, se ele te ajudou de alguma forma, você também pode ajudar o Blog, sabia? O Minha Mochila de Viagem é parceiro de algumas empresas que facilitam a sua vida no planejamento da sua viagem. E se você fizer as suas reservas através dos nossos links, você não paga nada a mais por isso e o Blog recebe uma pequena comissão. Que tal?
Sensacional! Bem escrito, com detalhes necessários, linguagem informal e dicas super tops! Parabéns! 👏👏👏
Obrigada, Márcia! Feliz que tenha gostado ❤️
Cleide, sobre a aquisição de chip? Você recomendaria comprar no Brasil ou na chegada em Bogotá?
Márcia, com relação ao chip, eu sempre prefiro comprar quando chego no país, pois sai mais em conta do que comprar os chips internacionais aqui no Brasil.
Já no aeroporto de Bogotá, você compra um chip local! Em aeroportos de locais menores como San Andrés ou mesmo em Cartagena pode ser mais difícil a depender do dia e horário que se chega.
Masssss, você também pode checar com a sua operadora aqui no Brasil. A minha é a Claro e no meu pacote pós já está incluso o Passaporte Américas. Eu uso o meu celular como se estivesse no Brasil em quase todos os países das Américas, inclusive na Colômbia. Outras operadoras também oferecem esse serviço, vale dar uma checada antes de ir 😉
Marcia, adorei o post! Você se recorda se é possível pagar os ingressos dos museus com cartão de crédito? Ou só com dinheiro? Obrigada!
Olá! Que bom que gostou do post 😉 o Museu Botero e os que ficam no mesmo complexo são gratuitos. Com relação ao Museu do Ouro eu não me lembro ao certo se aceitavam ou não cartão, mas os demais locais citados no post aceitavam pagamento com cartão sim – com exceção do Museu da Igreja de Santa Clara, onde tinha apenas uma pessoa para receber o valor da entrada e não necessariamente uma bilheteria.
Em qual hostel vc ficou?
Olá!
Eu aluguei um apartamento pequeno, ali bem pertinho do Selina, mas ele não está mais disponível para locação, por isso não o listei no post.
Mas eu dei uma passada pelo Selina e o achei bem bonito!