Maldivas é o destino dos sonhos de muita gente, não é mesmo? Pelo menos sempre foi um dos meus destinos dos sonhos.

Mas visitar as Maldivas pode parecer um sonho daqueles bem distantes, especialmente quando a gente começa a pesquisar o preço das hospedagens por lá ou quando a gente vê aquelas notícias de famosos que estavam nas Maldivas: dá a impressão de que esse é um destino muito exclusivo e caro, não é?

E pode ser mesmo. Mas também pode não ser e é sobre isso que nós falaremos aqui: sobre as Maldivas que podem caber no seu bolso, sobre as Maldivas mais acessíveis. E com isso reforçamos a ideia do Blog: Viajar é Possível!

No decorrer do post eu vou colocando fotos dos lugares por onde passamos para inspirar a sua viagem, ok? Aliás, já aproveite e inscreva-se no nosso canal no YouTube que tem bastante coisa legal por lá. E então, bora explorar melhor essas Maldivas?

Atenção

No final do post eu vou contar quanto foi que nós gastamos na nossa viagem de 15 dias pelas maldivas em março de 2022. Portanto, todos os valores apresentados aqui referem-se a março de 2022!

As ilhas públicas das Maldivas

Uma das coisas que muitas pessoas não sabem é que nas Maldivas não existem apenas os grandes resorts. E eu digo isso porque eu achava que para visitar as Maldivas eu precisava ir para algum resort e pronto.

Daí foi que eu descobri que existem as ilhas públicas nas Maldivas. As Maldivas são um país insular no meio do oceano Índico, localizado na Ásia, e não há nada do território das Maldivas no continente. O país é formado por cerca de 1.200 ilhas e apenas um pouco mais de 200 são habitadas.

Essas ilhas estão divididas naturalmente em 26 atóis ou cadeias de ilhas. Mas, oficialmente, o governo dividiu o país em 20 atóis. Veja na imagem abaixo alguns atóis:

Mas vamos entender melhor como tudo isso funciona. Cada atol é formado por diversas ilhas e existem dois tipos de ilhas nas Maldivas: as privadas e as públicas. Nas ilhas privadas estão localizados os resorts e na ilhas públicas mora a população local, ou seja, toda a população das Maldivas.

Ocorre que o turismo só era possível nas Maldivas para as ilhas privadas. Mas em 2009 as ilhas públicas foram autorizadas a receber turistas, ou seja, pousadas e hotéis receberam autorização para começar a funcionar nas ilhas públicas das Maldivas.

E sim, minha gente, foi aí que um turismo mais acessível para as Maldivas se tornou possível!

Então a primeira forma de viajar para as Maldivas em um modo mais econômico é essa: escolha viajar para ilhas públicas.

E foi exatamente isso o que fizemos. Depois de muitoooo pesquisar, eu escolhi três ilhas públicas para visitarmos em nossa viagem de quinze dias pelas Maldivas e eu falo sobre cada uma delas nesses posts aqui:

• Thoddoo nas Maldivas: conheça e encante-se!
• Ukulhas: um paraíso para snorkeling nas Maldivas
• Dhigurah: a ilha mais linda das Maldivas!

Além do mais, um lugar que eu acho que vale muito a pena conhecer, dar uma volta pelo menos, é Malé, a ilha onde fica a capital das Maldivas. E você pode fazer isso em um conexão de algumas horas na sua chegada ou na sua saída. Para dicas sobre o que fazer em Malé, é só clicar nesse próximo post:

• Malé: conheça a capital das Maldivas.

E eu vou dizer uma coisa para vocês com toda a certeza do mundo: não há diferença entre o mar de uma ilha pública e o mar de uma ilha privada! Afinal, estamos falando do mesmo oceano, não é mesmo? E eu vou além: ficar em apenas um resort, em apenas uma ilha, faz com que a sua experiência seja até reduzida.

Com relação à estrutura que um resort pode te oferecer, não. Mas ali você vai, muito possivelmente, ficar em apenas uma ou duas praias, além de não ter a oportunidade de ver como as pessoas vivem, entender um pouco mais sobre a cultura do povo e isso é, para mim, uma grande parte da experiência!

É claro que cada um tem as suas preferências e essas são as minhas. E uma coisa interessante que você pode considerar é dividir a sua estadia: você pode, por exemplo, ficar alguns dias em alguma ou algumas ilhas públicas e no final da sua viagem passar um ou dois dias em um resort. Assim você vive as duas experiências, caso esse seja um desejo seu.

Quanto tempo ficar nas Maldivas

Pegando esse gancho, vamos falar sobre um outro assunto bem interessante: quantos dias ficar nas Maldivas? Bem, comecemos trazendo um dado aqui: as Maldivas estão localizadas no meio do oceano Índico e você vai levar uma boa quantidade de horas para chegar até lá.

Nós moramos em Recife. Saímos daqui e voamos até São Paulo (3 horas de viagem), depois pegamos um voo até Doha (pois voamos de Qatar Airways – mais 14 horas de voo) e, por fim, pegamos mais um voo de Doha até Malé (6 horas de voo). Minha gente, foram 23 horas de voo, fora o tempo entre as conexões.

Daí eu te pergunto: você acha razoável fazer tudo isso para passar apenas 4 ou 5 dias nas Maldivas? Não, não é nem um pouco razoável. Mas isso é o que acaba acontecendo com muita gente que vai apenas para resorts. O valor que se paga nesses hotéis é muito alto, então não dá para ficar muito tempo. Havia um casal de brasileiros na nossa frente na imigração e que iriam ficar quatro dias nas Maldivas. Quatro dias, minha gente! Depois de voarem todo esse tempo no mesmo avião que nós.

Claro que você também pode incluir outros lugares no seu roteiro, na sua viagem e aí tem mais sentido, mas ainda assim, as Maldivas são lindas demais para chegar e dar só uma passadinha!

Maaaas, claro, vamos a uma coisa que eu sempre digo: você só consegue ficar esse tempo? Então fique! Melhor isso do que nada, né minha gente?

E quanto tempo eu acho ideal? Pelo menos 10 dias. Assim você consegue visitar mais de uma ilha e aproveitar melhor os seus dias. Nós ficamos 15 dias e foi perfeito! E eu teria ficado um mês, com certeza.

O que fazer nas Maldivas

Mergulhar, fazer snorkeling, passear de barco, tomar banho de mar, tomar sol, caminhar pela praia, sentar e ler um livro na sombra de um coqueiro. São inúmeras as atividades que você pode fazer nas Maldivas. E para conversar melhor sobre isso, eu contei o que fizemos em cada ilha que visitamos nos posts que fiz de cada uma delas – os links estão mais no começo desse post.

Quando ir para as Maldivas

As Maldivas são um destino que pode ser aproveitado em qualquer época do ano, mas é importante entender como funciona o clima na região.

Nas Maldivas, como em uma boa parte do Sudeste Asiático, ocorrem os fenômenos conhecidos como monções. Monções são ventos periódicos que sopram de direções diferentes de forma alternativa no decorrer do ano.

Nas Maldivas, há a uma monção seca, formada por ventos que se deslocam a partir do noroeste. Ela ocorre entre novembro e abril. Por ser a monção seca, esse é o período de menor incidência de chuvas nas Maldivas. O mar está mais calmo, portanto melhor para navegação e para a prática do snorkeling, por exemplo.

Esse é o período da alta temporada nas Maldivas. Espere, portanto, passagens e hospedagens mais caras. Uma boa ideia é fugir da altíssima temporada que vai de dezembro a janeiro, se estendendo até meados de fevereiro. Março é um ótimo mês para visitar as Maldivas, já que ainda um pouco distante da época das chuvas. Novembro pode ser uma boa também, mas você ainda pode pegar o final das chuvas da monção úmida.

Falemos dessa segunda monção agora, então. Essa é a monção dos ventos que vêm de sudoeste e provocam um volume maior de chuvas. Ela dura de maio a outubro e caracteriza a época da baixa temporada nas Maldivas.

O mar fica mais agitado e as chances de você pegar uma sequência de dias nublados é maior. Mas isso não é uma ciência exata e quando falamos de clima, tudo tem mudado muito rápido, especialmente com o aumento do aquecimento global.

Aliás, em praticamente todas as nossas viagens nós estamos percebendo isso: lugares onde não deveria estar chovendo, por ser uma época mais seca – pegamos chuva. Onde deveria estar frio, fazendo calor. Portanto, baseiem-se nessas ideias sim, mas não contem de forma absoluta que só vão pegar sol ou chuva. Tudo pode acontecer.

Além do mais, essas chuvas tendem a ser chuvas passageiras. Daqueles temporais que caem e depois o sol retorna, sabe? Mas pode ser que você fique com dias seguidos nublados. De toda a forma, eu tenho uma dica aqui: programe-se para pegar dias fechados. Tente ficar um pouco mais de dias em cada lugar para poder reorganizar seus planos caso seja necessário por causa de um possível mau tempo, especialmente se for na época da monção úmida.

Quente é o ano todo. Nós pegamos em março um calor de cerca de 36ºC com sensação térmica de até 45ºC! É pouca coisa não. Era muito, mas muito quente e bem abafado. E a temperatura da água era simplesmente maravilhosa! Quentinha do jeito que eu gosto.

Portanto, prefira viajar para as Maldivas entre novembro e abril, mas prefira fugir da altíssima temporada de dezembro e janeiro.

Dica

O período que vai de junho a novembro é um período muito procurado na região de Hanifaru Bay, isso porque nessa época, devido à monção de sudoeste, centenas de arraias manta (e muitos tubarões baleia) passam pela região em busca de alimentos que são trazidos pela maré até a região.

Portanto, se você estiver pensando em viajar nesse período, pense em ficar perto do local para poder tentar a sorte: já pensou nadar no meio desses seres? Ai que amor! Nós nadamos com um tubarão baleia em Dhigurah e foi muito emocionante! Agora, imagina nadar com mais de um tubarão baleia ou com várias arraias manta – aquelas gigantonas, sabe? Nós vimos algumas lá em Dhigurah também e foi lindo, mas ainda vou a Hanifaru Bay! E depois conto aqui como foi.

Bem, dito isso, vamos falar melhor sobre aspectos gerais das Maldivas – para que comecemos a perceber as diferenças principais entre ficar em uma ilha pública ou privada.

Religião e cultura nas Maldivas

As Maldivas são, oficialmente, um país muçulmano. Isso significa dizer que as leis islâmicas são leis oficialmente impostas pelo Estado. O que o alcorão sagrado determina é também determinado pelo Estado. Ali temos um chamado Estado religioso, não laico.

Portanto, a existência de outras religiões no país, por exemplo, não é tolerada. Assim como a necessidade do comparecimento dos homens às mesquitas às sextas-feiras para a oração do meio-dia é obrigatória. Inclusive, muitos passeios mais longos sequer são feitos às sextas-feiras, já que os homens precisam retornar para a oração.

Em diversos horários do dia ocorre a chamada para a oração. Essa pode ser feita em qualquer lugar. Essa chamada ocorre nas mesquitas – em alto falantes – e pode ser ouvida em toda a ilha, já que as ilhas são relativamente pequenas.

Um outro fato associado à obrigatoriedade da religião muçulmana é com relação à vestimenta das mulheres nas Maldivas: todas usam burcas. Eu não conheço nada da religião muçulmana, mas sei que as mulheres se cobrem mais ou menos, sendo que o menos é o corpo todo coberto e um lenço cobrindo os cabelos. As totalmente cobertas não mostravam nem as mãos, pés ou rosto. Havia apenas uma pequena abertura para os olhos, ainda assim encoberta por um véu.

A maioria evita qualquer tipo de contato, ainda que seja só com o olhar. Mesmo quando você entra em alguma loja ou mercado, o contato é só para pagamento e pronto. Nos restaurantes, quando há mulheres trabalhando neles, elas são mais cordiais, talvez por indicação dos proprietários dos estabelecimentos. E aqui eu não estou fazendo uma crítica às que são fechadas, de jeito nenhum! Elas poderiam ser de outra forma? Creio que não.

Thiago andava sempre muito atento para não olhar para mulher alguma. Isso poderia ser mal interpretado. E ele que é todo cheio de querer bater papo com as pessoas, sai cumprimentando todo mundo, teve que aprender a baixar os olhos.

Apesar de ter ficado muito triste por essas mulheres – do meu ponto de vista ocidental, que acaba sendo muito relativista, como qualquer ponto de vista o é – a experiência é muito fantástica. Você sair do Brasil e mergulhar em um lugar tão diferente é, no mínimo, muito enriquecedor! Como o mundo é grande e diverso!

Mas com os homens as coisas eram bem diferentes. Eles vestiam o que queriam e andavam bem mais tranquilos se refrescando naquele calor de mais de 40ºC de sensação térmica. Aliás, os olhos deles iam onde queriam. Alguns nos olhavam (especialmente para mim) com olhares de toda forma, alguns inclusive com olhares punitivos. Parecia-me muito claro que eles não gostavam desse processo de “ocidentalização” em seu território.

O que vestir nas Maldivas

Daí entramos em um ponto bem interessante: eu, que não sou muçulmana, preciso me vestir como uma? Claro que não, mas também não podemos nos vestir como quisermos.

Após a abertura das ilhas públicas algumas regras foram abrandadas, mas apenas para turistas. Ainda assim, mulheres não devem usar roupas curtas ou que deixem os ombros à mostra. Homens não devem andar sem camisa. Trajes de banho só na praia. Mas não em qualquer praia!

Existem as praias dos turistas e as praias dos locais. As praias dos turistas são as chamadas Bikini Beach. Há indicações de onde elas ficam e apenas ali você pode ficar de biquíni e os homens de sunga. E se você quiser entrar em uma praia local? Pode entrar, mas de roupa.

Ok. Falemos um pouco mais sobre isso. Eu sou uma pessoa que obedeço regras. Concordando ou não com elas, para mim, regra é regra e pronto!

Mas não é todo mundo que pensa assim. A coisa mais normal é ver estrangeiras com shorts e saias curtas andando pelas ruas. Não vi nenhuma de biquíni andando nas ruas – afinal daí já é demais, né? Blusinhas de todo o tipo também estão por todo o canto. E eu devo confessar uma coisa aqui: no final da viagem, na nossa última noite eu coloquei uma blusinha tomara que caia para o nosso jantar de despedida. Eu fiquei um pouco constrangida de ter feito isso. Bom é que estávamos perto do hotel e só tinha estrangeiros ali: eu não saí andando pela ilha vestida dessa forma.

Mas deixa eu te contar uma coisa: nada disso atrapalhou nem um pouquinho, nada de nada a nossa viagem. Muito além disso, foi uma grande experiência! As praias continuaram lindas, as Bikini Beach eram as praias mais lindas das ilhas, elas tinham uma grande extensão e em nenhuma oportunidade eu tive que entrar na água de roupa.

Consumo de bebidas alcoólicas nas Maldivas

Agora um grande desafio para mim foi nesse ponto: as bebidas alcoólicas são proibidas nas Maldivas. Ai meu Deus que eu quase tive uma síncope quando eu descobri que não poderia tomar minha cervejinha na beira da praia no final do dia, depois de fazer um passeio ou de caminhar pela praia.

Mas posso dizer uma coisa para vocês? Gente, foi ótimo! Foram 15 dias sem uma gota de álcool e nós aproveitamos cada segundo. Para quem não bebe, pode parecer besteira, mas para quem gosta de tomar uma cerveja ou uma caipirinha na praia, sabe bem do que eu estou falando.

Pois bem, sobrevivemos e foi ótimo. E além do mais economizamos horrores, né minha gente? Já que beber em dólar é de doer o bolso de qualquer um!

E nas ilhas privadas?

Gente, o negócio funciona mais ou menos assim por lá: as ilhas privadas onde ficam os resorts são tipo um território externo para a lei islâmica. São áreas extraterritoriais. O que significa isso? Lá dentro as regras religiosas não valem!

Para entrar no mercado do turismo nas Maldivas, os grandes hotéis e resorts simplesmente chegaram e disseram: a gente vem, mas aqui fazemos o que quisermos. Claro que o governo não tinha o que fazer, né? Ou concordava ou concordava.

Claro que as leis valem por lá. Crimes que forem cometidos lá dentro serão punidos de acordo com a lei local, mas as regras morais não valem.

Portanto, tem bebida alcoólica, tem biquíni em todo o canto, tem até lugares onde a mulherada pode fazer top less. As sextas-feiras são dias comuns – apesar de se respeitar a religião dos locais que trabalham nos complexos – mas nada fecha porque é sexta-feira ao meio-dia.

Língua falada nas Maldivas

A língua falada nas Maldivas é o dhivehi, mas quase todos falam inglês por lá. Especialmente os mais jovens. Então nem se preocupem, pois a comunicação rola de todo o jeito. Nos hotéis, pousadas e restaurantes, o pessoal vai falar inglês, ainda que seja um pouco difícil entender algumas palavras por causa do sotaque bem forte, mas no final dá certo!

Brasileiros precisam de visto para entrar nas Maldivas? Procedimentos migratórios

Não, brasileiros não precisam de visto para entrar nas Maldivas. Mas alguns cuidados devem ser observados. Quando você chegar no aeroporto internacional de Malé, por onde chegam todos os turistas nas Maldivas, você vai passar pela imigração – como acontece em todos os países.

Ali nos foi perguntado sobre quanto tempo ficaríamos no país e quais ilhas conheceríamos. Nos perguntaram e pediram para ver nossa passagem de volta. Também é bom ter os comprovantes das suas hospedagens. Além disso, você precisa ter o seu certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.

Após passar pelo guichê da imigração, você vai passar por um outro guichê sanitário e ali você vai precisar apresentar o seu certificado.

Certificado internacional de vacinação contra a febre amarela

Aliás é possível que no seu check-in, antes mesmo de sair do Brasil, você deva apresentar o certificado ou nem embarca!

Atenção

Eu não estou falando da sua carteirinha de vacinação não, você precisa solicitar o seu certificado internacional pelo site do Governo Federal. O certificado é expedido em inglês e português. Para solicitá-lo, você vai precisar dos dados da sua carteirinha e ele pode demorar até dez dias úteis para ficar pronto, então não deixe para a última hora.

Para quem tomar a vacina a partir de dezembro de 2022, o certificado estará disponível no ConecteSus, que é o aplicativo oficial do Governo Federal, sem a necessidade de solicitar o certificado pelo site do Governo. Mas atenção, pois o posto onde você tomar a vacina pode não enviar seus dados, portanto, fique de olho, pois pode ser que você tenha que fazer a solicitação do certificado!

Outro detalhe: você precisa ter tomado a sua vacina 10 dias antes da sua viagem, então já contabilize isso também. Caso você tenha tomado a vacina e não encontre sua carteira de vacinação, basta ir ao posto de saúde e tomar a vacina novamente!

Seguro Viagem é obrigatório para viajar para as Maldivas?

Contratar um seguro viagem para viajar para as Maldivas não é obrigatório, mas viajar sem um seguro viagem é sempre uma furada, né gente? Já pensou você ter uma emergência médica ou odontológica e não estar coberto para isso? Eu nunca viajo sem um!

Tem um post aqui no Blog falando melhor sobre seguros viagem e suas coberturas, bem como sobre os benefícios de seguro viagem oferecidos por alguns cartões de crédito, então se você está pensando em usar esse benefício ou se quer entender melhor sobre como funcionam esses seguros, não deixe de ler esse post.

Como se deslocar entre as ilhas

Uma outra forma de economizar dinheiro nas Maldivas é com os deslocamentos. E isso você só consegue fazer ficando nas ilhas públicas. Para chegar nos resorts você não pode chegar por si. Você não pode simplesmente entrar em um barco público ou em um ferry boat e aparecer por lá. Isso porque eles se deslocam apenas entre as ilhas públicas e não têm autorização para ir para as ilhas privadas.

Os resorts têm os seus barcos para buscar seus clientes – ou se chega via hidroavião – e pronto. Não tem como mudar isso. Ficando nas ilhas públicas, você tem outras opções para se deslocar e vai pagar bem menos por isso, não tenha dúvida!

Existem dois tipos diferentes de barcos para acessar as ilhas públicas nas Maldivas: os ferries do governo, chamados de ferries públicos e os barcos privados, chamados de speed boats ou private ferries. Tem um site onde você consegue verificar os horários dos barcos e que me ajudou muito no planejamento da minha viagem, é só clicar aqui e escolher sua origem, destino e data. Atenção, pois de Malé você tem os barcos que partem do aeroporto – que fica na verdade na ilha de Hulhumalé – e os que partem de Malé, de outro píer, que fica na área central da cidade!

Mas eu indico que você converse com o pessoal da sua hospedagem e peça para que eles reservem o seu barco. Daí vai acontecer mais ou menos assim: você vai chegar no aeroporto e vai ter alguém te esperando lá com o seu nome ou você vai até o balcão que o seu hotel tiver indicado. Você embarca, vai até a sua ilha, chegando lá alguém da sua hospedagem vai estar te esperando, provavelmente com um carrinho elétrico, para te levar até o hotel. E você paga tudo para o hotel. Super prático, né? Do mesmo jeito você já pode reservar a sua volta. Eles te levam até o píer também. E um detalhe importante: reservando com o hotel, o preço pode ser menor do que pelo site e pode haver outras opções de horários!

Um outro detalhe: se você for visitar mais de uma ilha – o que eu indico fortemente – muito possivelmente terá que voltar até Malé para pegar o barco para o seu próximo destino. Isso porque as principais rotas saem de lá.

Quando for fazer o seu planejamento, pense nisso e observe ilhas que estejam próximas umas das outras. Isso pode ser uma boa ideia, pois nesses casos há transporte de uma ilha para a outra, sem precisar voltar para Malé. Mas não se limite a isso não! Se der, ok. Se não rolar, volte para Malé e vá para o seu destino escolhido.

Nós, como eu disse, visitamos três ilhas nas Maldivas – além de Malé: a primeira foi Thoddoo, que fica bem ao norte. Fomos para lá de speed boat. De lá, fomos para a nossa próxima ilha – Ukulhas. Para ela, nós fomos direto de barco público. Depois, tivemos que voltar para Malé para pegar um outro speed boat para ir para Dhigurah, nossa terceira e última ilha, mais ao sul das Maldivas. Tudo é planejamento, minha gente!

Sobre os valores, só para vocês terem uma ideia: um barco público para a ilha de Dhigurah, que fica bem ao sul das Maldivas, custa cerca de 10 dólares. Mas esse trajeto durará bastante tempo saindo de Malé às 09h da manhã e chegando em Dhigurah às 16h, parando em algumas outras ilhas no caminho. Os barcos públicos são maiores e mais lentos.

Para fazer o mesmo trajeto com um speed boat, você vai pagar 56 dólares e a viagem vai levar cerca de duas horas. Que foi o que fizemos.

Agora se você for ficar em alguma ilha privada nos arredores de Dhigurah – e tem muitas – você não vai gastar menos do que 300/400 dólares. Isso porque os resorts que ficam assim mais afastados da capital não disponibilizam lanchas para os seus hóspedes, portanto ou você vai chegar de hidroavião ou de avião comercial e depois vai pegar um barco.

Um outro exemplo: eu cotei com um resort que ficava a 20 minutos de lancha ao norte de Malé e eles cobravam 150 dólares por pessoa – ida e volta. 150 dólares por dois trajetos de 20 minutos cada!

Moeda nas Maldivas

A moeda oficial das Maldivas é a rupia maldívia. Você precisa levar essa moeda? Não! E muito possivelmente não conseguiria encontrá-la aqui no Brasil para compra de todo o jeito. E precisa sacar lá quando chegar ou trocar moeda? Também não!

Mas então eu levo reais e está tudo certo? Menos ainda! O real não será aceito em nenhum lugar. Leve dólares americanos e pronto, resolvido seu problema. O dólar é aceito em todos os lugares: você vai pagar seu hotel em dólares, sua comida pode ser paga em dólares e até nos mercadinhos locais você pode pagar em dólares. Além disso, o seu troco, na maioria das vezes, será dado em rupias, então acaba que você sempre terá um pouco de moeda local com você.

Quando estivemos nas Maldivas a cotação do dólar estava 1 para 15, ou seja, um dólar valia 15 rupias. E eu vou logo dizendo para vocês: é barato comer e se hospedar nas Maldivas, viu? Claro que estamos falando das ilhas públicas, né minha gente? Não se esqueçam disso. Isso que eu acabei de dizer não tem validade alguma nos resorts das ilhas privadas.

Agora deixa eu te perguntar uma coisa: você já pensou em abrir uma conta internacional? Eu acho que essa é uma opção super válida e econômica e tem post aqui no Blog sobre isso também.

Impostos e taxas de serviço

Sobre todos os preços que você encontrar por lá, você pagará o imposto e a taxa de serviço sobre o valor apresentado. Nos restaurantes, muitas vezes, o valor que consta no menu já inclui o imposto e a taxa de serviço, mas isso estará indicado no menu. Caso não esteja escrito nada sobre isso, os valores virão acrescidos na sua conta. Mas claro que você pode, ainda assim, dar uma gorjeta extra aos garçons.

O imposto é o GST e vai de 6 a 12% e a taxa de serviço vai de 5 a 10%. Primeiro eles colocarão a taxa de serviço e depois o imposto, que incidirá, portanto, sobre o valor da taxa. E isso vale para tudo, inclusive para os transfers e passeios que você vai fazer. Com relação aos passeios, os valores não contemplam, via de regra, a taxa e o imposto. Portanto, serão somados aos valores oferecidos.

Observe que se você reservar a sua hospedagem no Booking.com, por exemplo, o valor dos impostos e taxas já estarão inclusos – observe como funciona em cada reserva feita, pois as regras mudam de hospedagem para hospedagem – mas via de regra, o valor final vai contemplar a taxa e o GST.

Nas hospedagens, você deve pagar, ainda, uma taxa de 3 dólares por noite por pessoa (essa taxa é de 6 dólares caso você se hospede em algum resort) e esse valor, geralmente, não está incluído na reserva do Booking e deve ser pago diretamente para a hotel. Lembrando que reservando no Booking.com, você tem em muitas hospedagens a opção de pagar o valor total da sua reserva diretamente ao hotel, o que te livra de pagar o IOF, que é cobrado se você pagar com o cartão de crédito!

Comprando nos mercados

Nos mercados nas vilas você encontrará itens diversos, mas não há muita variedade (o que é de se imaginar, já que estamos falando de ilhas que estão localizadas em locais muito remotos). Mas itens como água, sucos, refrigerantes, biscoitos, bolachas, chocolates, frutas, noodles, maionese, pães, salgadinhos, alguns tipos de queijos, iogurtes, sorvetes, enlatados diversos e outros itens básicos são encontrados em quase todos os mercados.

Uma coisa que me chamou a atenção é que na maioria dos mercados não há preços nos produtos, nem nas prateleiras. Você descobre quanto custam as coisas ao passar no caixa, mas fique tranquilo que é tudo bem em conta. Só para dar uma ideia: uma garrafa de 1,5 litros de água custava cerca de cinquenta centavos de dólar. Um preço bem próximo ao que pagamos no Brasil – e não se esqueçam que estamos falando de ilhas que estão no meio do oceano Índico!

Você também encontrará itens de higiene pessoal, mas cuidado com essa parte: o ideal é você levar tudo o que você for precisar, especialmente itens femininos como absorventes/o.b. e até mesmo protetor solar. Sim! Foi muito difícil encontrar protetor solar por lá, por mais difícil que possa parecer. Nós acabamos usando mais protetor do que imaginávamos e nos últimos dias precisamos de mais.

Estávamos em Dhigurah, nossa terceira e última ilha, quando o dito cujo acabou e nós simplesmente não achamos para comprar nas lojas e nos mercadinhos de lá. Quem nos salvou foi o gerente do hotel onde estávamos que nos cedeu um que um cliente tinha deixado para trás.

Eu também não contava que ia vir meu período menstrual e, quando já estava desistindo, achei em um mercadinho bem pequeno um pacote de absorventes. Portanto, já leve tudo o que for precisar (ou mesmo que não conte que vai precisar, como foi o meu caso, leve) e não vai ter dor de cabeça.

Uma ideia: se for passar por mais de uma ilha, compre o que precisar em Malé, capital das Maldivas. Muito possivelmente, você precisará voltar para Malé para se locomover para a sua próxima ilha, como eu expliquei acima, então se ver que vai precisar de alguma coisa, planeje-se para comprar por lá.

O seu barco vai sair, provavelmente, do píer que fica no aeroporto, portanto, se o seu tempo for curto, compre ali mesmo no aeroporto que tem uma farmácia lá que tem bastante coisa. Ela fica bem pertinho do local onde você pode guardar sua bagagem.

Comendo nos restaurantes

O cardápio dos restaurantes das ilhas públicas não era lá muito diferenciado. A maioria dos restaurantes vendem coisas bem parecidas. Havia peixe, massas, lanches, muita comida de inspiração asiática, com arroz frito e noodles. Em alguns lugares havia carne e frango também. Nós não comemos carne, e foi bem tranquilo, pois há muitas opções vegetarianas e veganas nos restaurantes.

Sucos de frutas, refrigerantes e energéticos estão sempre disponíveis e, em alguns restaurantes, cerveja sem álcool. Você também pode provar algum coquetel – sem álcool, claro.

Os preços, como eu disse, são bem acessíveis. As refeições variavam entre 3 e 15 dólares, em média. Havia pratos mais caros, como lagostas que podiam chegar a custar 80 dólares, mas em média, os preços eram bem razoáveis.

Refrigerantes são mais baratos que sucos de fruta e, em muitos restaurantes, é comum que eles sirvam uma garrafa de água antes da refeição. Se a água vier em uma garrafa de vidro, não será cobrada. Se vier em uma garrafa de plástico (água mineral) será cobrada. Na dúvida, pergunte. Mas uma garrafa de 1,5 litros nos restaurantes custava entre 1 e 2 dólares, nada demais.

Gente, lembremos aqui que estamos falando de ilhas no meio do oceano Índico. Que tudo precisa chegar lá de avião ou de barco, certo? Precisamos ponderar isso ao analisarmos o que é caro ou barato em um lugar desses.

Além disso, em alguns restaurantes é comum servirem um prato com laranjas no final – essas sempre gratuitas.

E as passagens aéreas? Consigo economizar nisso também?

Aí é que o bicho pega e não tem muito para onde correr, mas há algumas opções possíveis. Nós viajamos para as Maldivas com milhas da Latam. Quando comprei nossas passagens, ainda era possível emitir voos com companhias aéreas parceiras da Latam pelo site. A Qatar é parceira da Latam.

Nós pagamos 168.000 pontos ida e volta (saindo de São Paulo) por pessoa para Malé com conexão em Doha. Se você considerar que é possível comprar pontos com a Latam com 70% de desconto – para assinantes do clube Latam Pass – o valor dessas milhas equivaleria a R$ 3.500,00. Mais as taxas e essa passagem sairia por cerca de R$ 4.000,00.

Para mim saiu por menos, pois eu paguei apenas as taxas, já que eu já tinha os pontos disponíveis e não precisei comprar nada. Aliás, quer saber mais sobre essa história de juntar milhas? Tem um post aqui no Blog sobre esse assunto, é só clicar aqui.

Pois bem, acontece que hoje, no site da Latam, não é mais possível comprar passagens exclusivamente com as parceiras. Você só consegue comprá-las para voar com a Latam (e com parceiras, se for necessário para complementar algum trecho). E o valor está lá nas alturas: entre 200.000 e 300.000 pontos o trecho por pessoa!

Para comprar voos só com a companhia aérea parceira, só ligando na central de atendimento da Latam e avisando que quer comprar com a Qatar – nesse caso. Na ligação, diga que você quer verificar os preços da tabela fixa da Latam, já que por essa tabela os valores são bem mais acessíveis. Consulte a tabela aqui.

Mas daí chegamos a um problema: não há muitos assentos disponíveis. Eu liguei na Latam no dia 19/10/2022 para cotar um trecho São Paulo-Doha para março de 2023 com retorno em maio. Para março tinha disponibilidade apenas em um dia e para o retorno em maio, nada.

Portanto, essa é uma estratégia que pode não funcionar mais, mas as coisas mudam, quem sabe um dia volta a ser desse jeito de quando eu emiti os nossos bilhetes!

O que você pode fazer então? Você pode pesquisar voos do Brasil para as Maldivas – sempre terá conexão em algum lugar: ou Europa ou Oriente Médio. Ou você pode pesquisar voos do Brasil para a Europa e de lá para as Maldivas, por exemplo. Se você tiver milhas, pode pagar esse primeiro trecho com milhas e pagar o outro com dinheiro.

É tudo, novamente, uma questão de planejamento e de muita pesquisa! Aliás, o site da Skyscanner pode te ajudar nessa hora. Nele, você consegue pesquisar os valores das passagens em várias empresas diferentes e ainda pode criar um alerta para receber um e-mail toda vez que houver uma alteração de valores nos seus trechos.

Onde se hospedar nas Maldivas

E aqui a dica não dá para ser sempre a mesma que eu dou por aqui no Blog: eu geralmente gosto de alugar um cantinho para ficar, uma casinha, um apartamento, um canto só meu, onde eu posso fazer minha comida, enquanto olho as fotos que tirei no dia, ouvindo uma musiquinha. Mas nas Maldivas a coisa não funciona assim. Não há hospedagens desse tipo por lá, portanto você só pode ficar em um hotel ou uma pousada e nesse caso, vá de www.booking.com!

Uma grande vantagem do Booking é que, na maioria das hospedagens, você pode optar por pagar na hora em que fizer a reserva ou depois. Muitas vezes você pode optar por pagar diretamente na propriedade, o que é ainda mais interessante em se tratando de viagens internacionais, considerando que pagando no cartão você pagará IOF! E foi isso o que aconteceu com as minhas hospedagens nas Maldivas: paguei tudo lá na hora e sem ter que pagar os quase 6% de IOF do cartão!

Chip de celular nas Maldivas

Para usar seu celular no exterior, você tem algumas opções:

1. você pode contratar um pacote com a sua operadora e já sair com o seu celular pronto para ser usado daqui do Brasil e cada dia mais as operadoras têm oferecido planos bem interessantes, não deixe de consultar a sua;
2. você pode comprar um chip pré-pago daqui do Brasil específico para uso no exterior;
3. você pode comprar um chip no aeroporto.

Eu, particularmente, gosto muito dessa última opção. Via de regra, você consegue valores mais em conta e encontra pacotes mais vantajosos. O cartão (sim card) funciona como um chip pré-pago e é super prático: é só colocar no celular e sair usando! Aliás, para saber mais sobre essa e outras dicas para a sua viagem internacional, clique aqui.

Para comprar o seu chip local nas Maldivas, ao chegar no aeroporto de Malé, saindo do desembarque vire para a direita e vá andando até chegar a uma das duas lojas (uma fica ao lado da outra): ooredoo ou dhiraagu, duas operadoras locais. Os pacotes oferecidos pelas duas operadoras eram os mesmos. Ambas têm pacotes para turistas que são válidos por 30 dias (veja a foto abaixo com os pacotes da ooredoo – chip da empresa que nós compramos).

Eu comprei o pacote mais barato: paguei 35 dólares por 17 GB de internet. Tinha no pacote minutos locais e SMS, mas o que interessava era só a internet e foi super suficiente! Nós ficamos 15 dias nas Maldivas e eu fui organizando o uso por dia e acabei, na verdade, nem usando tudo. Claro que você também tem locais com wi-fi para poder usar. Mas não conte com isso nas praias, apenas nos hotéis e restaurantes (mas não em todos).

Mas se você já quiser sair do Brasil com o seu chip internacional e sua operadora não tiver um pacote que valha a pena, o melhor é adquirir esse chip antes da sua viagem com uma empresa especializada na venda desses produtos. A vantagem dessa opção é não precisar se preocupar em comprar nada ao chegar no seu destino: basta colocar o chip internacional no seu celular e se conectar – e se você não domina muito o inglês, essa pode ser mesmo a melhor opção para você! 

Eu preciso de adaptador de tomada nas Maldivas?

Sim! A tomada usada nas Maldivas é igual à tomada usada na Inglaterra, portanto leve o seu adaptador. Eu confesso que não precisei usar o meu pois nos hotéis havia adaptadores. Mas de toda a forma eu aconselho que você leve pelo menos um, pois nunca se sabe, né? Especialmente, se você tiver muita coisa para carregar ou se estiver viajando com mais gente. De toda a forma, acredito que os hotéis consigam fornecer mais adaptadores caso você precise. Mas eu não gosto de arriscar quando se trata de carregar as minhas coisas.

Quanto nós gastamos em quinze dias de viagem pelas Maldivas?

Vamos para a parte que muita gente quer saber. Aqui eu vou colocar uma tabela com os nossos gastos totais em uma viagem de 15 dias para as Maldivas para duas pessoas.

Vou apresentar os valores finais em reais. Eu comprei dólares à época por R$ 5,50 e vou converter com base nesse valor, ok? Então, vamos lá!

Item	Gasto
Passagem aérea (taxas de embarque apenas) compramos as passagens com milhas	R$ 800,00
Chip de Internet – 35 dólares	R$ 192,50
Hospedagem na ilha de Thoddoo (6 noites) 50 dólares a noite – total 300 dólares	R$ 1.650,00
Transporte de Malé até Thoddoo – 100 dólares	R$ 550,00
Alimentação e outros gastos em Thoddoo – 150 dólares	R$ 825,00
Transporte de Thoddoo até Ukulhas – 3 dólares	R$ 16,50
Hospedagem em Ukulas (1 noite) – 40 dólares	R$ 220,00
Alimentação e outros gastos em Ukulhas – 45 dólares	R$ 247,50
Transporte de Ukulhas até Malé e depois até Dhigurah – 212 dólares	R$ 1.166,00
Hospedagem em Dhigurah (6 noites) 75 dólares a noite – total 450 dólares	R$ 2.475,00
Passeios em Dhigurah – 400 dólares	R$ 2.200,00
Alimentação e outros gastos em Dhigurah – 180 dólares	R$ 990,00
Transporte de Dhigurah até Malé – 112 dólares	R$ 616,00
Total de gastos em dólares: 2.027 dólares (1.013 por pessoa)	R$ 11.948,00 R$ 5.974,00 por pessoa

Pois bem, minha gente, eu acho que é basicamente isso. Qualquer dúvida, é só mandar nos comentários, ok?

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